O pedido de extradição apresentado pela Suécia contra o fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, por supostos crimes sexuais será examinado pela Justiça britânica em 7 e 8 de fevereiro, decidiu esta terça-feira um juiz durante audiência relâmpago em um tribunal de Londres.
Assange, de 39 anos, sempre negou as acusações de supostos crimes sexuais contra duas mulheres, razão pela qual a Suécia pede sua extradição e estima que o caso está politicamente motivado após a difusão no WikiLeaks e em vários jornais de prestígio de milhares de despachos diplomáticos confidenciais de embaixadas americanas e documentos secretos sobre as guerras no Iraque e no Afeganistão.
Esta terça-feira, Assange se disse pessimista, no entanto, sobre o futuro do WikiLeaks, que segundo ele tem prejuízo de 500.000 euros semanais (650.000 dólares) desde o começo do 'cablegate', a difusão das mensagens procedentes de embaixadas americanas em vários países do mundo.
É preciso acrescentar ainda os gastos legais, que forçaram o fundador do portal especializado em vazamentos de informações sigilosas a assinar um contrato para escrever um livro autobiográfico, cuja versão em inglês será posta à venda em abril.
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