Que Gisele que nada!.
Na moda mesmo está a ex-ministra do meio ambiente Marina Silva.
Moda porque ela sempre defendeu o verde, a cor que promete emplacar este ano e que já vem ditando o consumo há algum tempo: saladas, ecologia e afins.
Moda também porque a sua renúncia está ecoando melhor que a encomenda.
Nesta quinta-feira, 15 de maio, a defensora ferrenha contra o desmatamento da Amazônia foi materia de página dupla no jornal The Independent, em Londres.
Para colocar isso em tamanho, o espaço dedicado a ex parlamentar de cara lavada só foi menor que o dedicado a tragédia Chinesa que já matou milhares de pessoas. O festival de Cannes rendeu uma coluna. Obama e Hillary? Menos de meia página. Gisele Bündchen? Nem citada foi, tadinha. Logo ela, que sempre monopolizou a mídia internacional com trocas de namorados e contratos astronômicos.
A renúncia foi descrita pelo jornal britânico como um "golpe para o futuro do planeta", Porém a mídia positiva (para Marina ) e negativa (para o Brasil), continua nos jornais do mundo afora:
O respeitado "The Guardian" afirmou que com a saída da ministra, "o medo pelo futuro da maior floresta tropical do mundo aumentou’”.
O Espanhól El País acusou Lula de ‘dar as costas à maior defensora da Amazônia’, e até o "Financial Times" também destacou a saída de Marina Silva.
Gostei mesmo foi do toque que o Le Monde, na França, deu para quem ainda não tem uma assessoria de imprensa tão boa quanto a da militante. Pasmem!: a carta de demissão de Marina chegou ao presidente Luís Inácio Lula da Silva na mesma hora em que o anúncio era feito à imprensa. Sincronia pouca é bobagem!
Esta semana, pelo menos por uma vez na vida, vamos esquecer que o Brasil só tem Ronaldo e Gisele. Porque, cá para nós: país se faz mesmo é de Marinas.
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